domingo, 21 de setembro de 2014

ACERTO DE CONTAS NO BANRISUL!


A atitude Diretoria do Banrisul conduziu para a campanha salarial tornar-se um verdadeiro acerto de contas.
A postura de enrolação nas negociações específicas aprofundam a indignação.

Enquanto os Bancos e grandes empresas elaboram estratégias de médio e longo prazo, a gestão do Banco parece ter um atuação meramente tática, constantemente apagando incêndios, em sua maioria, produzidos por eles mesmos. A qualquer fumaça se assustam e mudam rumos.
Conduzem uma estratégia comercial cambaleante, causando uma impressão de poucas convicções.
Essa realidade causa insegurança entre o funcionalismo.
A gestão de RH não foge a essa análise.
As idas e vindas do Plano de Carreira é exemplar.
Pauta de várias Campanhas Salariais e de inúmeras negociações.
Em várias situações sinalizavam para a conclusão e implementação, mas sempre acabaram por frustrar essas expectativas.
No início de 2014, por fim, parecia que o novo Plano seria parido. O Banco apontava para a apresentação de uma proposta final e começar a implementar o processo do novo Plano ainda em 2014.
Mas, sabendo dos maus resultados do primeiro trimestre de 2014 (só ficaram sabendo das dificuldades no final de trimestre? É de pasmar!) , deram mais uma guinada, não honraram a palavra empenhada.
Parem as máquinas! Não tem mais Plano este ano; mudem as regras e apertem nas RV's; pressionem os funcionários a produzir à exaustão; controlem os gastos, mesmo que isso signifique afetar atendimento aos clientes; aumentem o passivo se for necessário, justificando enfrentá-lo.
Pois bem, vemos que os resultados não estão sendo tão catastróficos.
Isso tudo está gerando desmotivação e indignação.
E cresce o sentimento de, nesta Campanha Salarial, ser o momento de acertarmos as contas:
Frustração com promessas não cumpridas, especialmente em relação ao Plano de Carreira;
O aperto do torniquete em relação às metas e nas regras das RV's, que mudam a cada momento, aparentando um desnorteamento na gestão comercial.
Incertezas. Mudam posicionamentos de forma intempestiva.
Tática comercial sem estratégia clara ou mesmo com estratégias equivocadas.
Ataque a direitos, gerando passivo e descrédito.
(o que mais? Me ajudem a completar a lista de maldades!)

Coloque tudo numa panela de pressão e teremos uma grande mobilização na campanha salarial. O sentimento dos colegas é de uma greve do acerto de contas.

Estamos enfrentando uma diretoria intransigente, que se esconde atrás da FENABAN (negociação nacional).
No último período mostra uma postura de enfrentamento às demandas dos trabalhadores.
Por isso precisamos muita unidade, não nos perdendo em disputas irracionais.
A razão tem que vigorar na construção das táticas de luta.
A emoção deve imperar para conduzir nossa energia coletiva.
A Campanha Salarial da categoria ocorre em dois momentos simultâneos.
Junto à mesa de negociações da FENABAN, que unifica a categoria nacionalmente, onde a principal força do lado dos banqueiros são os bancos privados. E na mesas específicas, principalmente em relação aos bancos públicos.
A greve foi indicada para dia 30 de setembro.
É importante o engajamento no movimento que deve ocorrer em todo imenso Brasil.
Mas também devemos pressionar o Banrisul a ser objetivo na mesa de negociações, respondendo as demandas específicas.
É um momento de ação coletiva, de muita mobilização e, acima de tudo, unidade.
Devemos ter tranquilidade, debatendo à exaustão e construindo ações que conduzam a categoria para objetivos comuns.
Vamos à luta pois, JUNTOS SOMOS FORTES!




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