segunda-feira, 29 de setembro de 2014

ACORDA DIRETORIA DO BANRISUL!





Triiim triiim triiim

Acorda Túlio

A corda esticou

A greve começou

Não se faz de morto

Toma um guaraná pra ficar ligado

A categoria está em luta

Quer respeito

Quer proposta

Sai da toca

Não dá uma de Burns

Não dá uma de patrão malvado

O Banrisul é do povo

Tá na hora de valorizar os funcionários

Tá na hora de cumprir o prometido

Não deixa a corda arrebentar

Queremos proposta!

sábado, 27 de setembro de 2014

O BANCO É QUE ESTÁ DOENTE – o filme






Foi lançado pelo SindBancários um filme que recomendo.

Está no youtube:


Busca escancarar a realidade da violência organizacional nos bancos.

Só conhecendo o real e suas consequências para os humanos é que podemos mudar o que nos oprime.

Em um dos depoimentos a colega Jamile fala de sua descoberta que, depois de muito sofrimento, parecia que não vivia na sua casa:

Sentei no sofá e olhei para a janela que dava para um morro e vi uma antena. Pera aí, dá para ver uma antena daqui, nunca tinha visto, fui me dar conta que não vivia na minha casa”.

E relata que fez tratamento para “me soltar dessas amarras que eu mesmo me amarrei”.

Assistindo novamente ao filme, lembrei do relato de uma colega bancária demitida em 2013 e reintegrada recentemente.

Ela falou que quando recebeu a demissão doeu muito. Mas com o passar dos dias se sentiu liberta.

AQUILO LÁ É UMA CADEIA. E A GENTE SÓ PERCEBE QUANDO SAI!”

Pois bem, Rousseau já dizia: “Os homens nascem livres e por toda parte vivem acorrentados!”

Eis a realidade, mas...

...“somos forçados a viver como se fôssemos livres!” (John Gray)

Na rotina imposta não vemos a realidade em sua plenitude.

A mídia, os métodos de gestão, a sociedade, nos impõem mentiras que aceitamos passivamente porque, talvez, seja a forma que permite sustentar a verdade insuportável.

A libertação vem quando aflora a verdadeira consciência. Quando “cai a ficha”.

Como é difícil chegar a esse momento.

É a superação individual e, somente plena, se coletiva.

“O trânsito rumo à liberdade é uma viagem do eu ao nós”. (Carlos Tablada)

A colega de quem falei acima, que se sentia numa cadeia, teve alta do INSS a pouco tempo. Está tranquila com o retorno ao banco, e afirmou com firmeza:

"É BOM ESTAR LIBERTA! MAS EU QUERO VOLTAR. QUERO MOSTRAR PARA O BANCO QUE ELES NÃO PODEM TUDO!"

E a Jamile relata no filme que certo dia se deu conta que estava caminhando de dia, algo que não fazia; e viu que tinha sol, coisa que não se dava conta pela rotina imposta.

E a luta vai vencendo o medo, pois a

“esperança ao contrário do medo, não pode ser nunca uma emoção passiva, exige movimento, gente em ação”. (Tarik Ali).

O filme que indico busca fazer este debate.

Vale a pena assistir!

Pois estamos caminhando.

O sol está no horizonte!

https://www.youtube.com/watch?v=WX1FrQNLEFE&list=UUIlBmzCgrGV9911H-5cIyKA

domingo, 21 de setembro de 2014

ACERTO DE CONTAS NO BANRISUL!


A atitude Diretoria do Banrisul conduziu para a campanha salarial tornar-se um verdadeiro acerto de contas.
A postura de enrolação nas negociações específicas aprofundam a indignação.

Enquanto os Bancos e grandes empresas elaboram estratégias de médio e longo prazo, a gestão do Banco parece ter um atuação meramente tática, constantemente apagando incêndios, em sua maioria, produzidos por eles mesmos. A qualquer fumaça se assustam e mudam rumos.
Conduzem uma estratégia comercial cambaleante, causando uma impressão de poucas convicções.
Essa realidade causa insegurança entre o funcionalismo.
A gestão de RH não foge a essa análise.
As idas e vindas do Plano de Carreira é exemplar.
Pauta de várias Campanhas Salariais e de inúmeras negociações.
Em várias situações sinalizavam para a conclusão e implementação, mas sempre acabaram por frustrar essas expectativas.
No início de 2014, por fim, parecia que o novo Plano seria parido. O Banco apontava para a apresentação de uma proposta final e começar a implementar o processo do novo Plano ainda em 2014.
Mas, sabendo dos maus resultados do primeiro trimestre de 2014 (só ficaram sabendo das dificuldades no final de trimestre? É de pasmar!) , deram mais uma guinada, não honraram a palavra empenhada.
Parem as máquinas! Não tem mais Plano este ano; mudem as regras e apertem nas RV's; pressionem os funcionários a produzir à exaustão; controlem os gastos, mesmo que isso signifique afetar atendimento aos clientes; aumentem o passivo se for necessário, justificando enfrentá-lo.
Pois bem, vemos que os resultados não estão sendo tão catastróficos.
Isso tudo está gerando desmotivação e indignação.
E cresce o sentimento de, nesta Campanha Salarial, ser o momento de acertarmos as contas:
Frustração com promessas não cumpridas, especialmente em relação ao Plano de Carreira;
O aperto do torniquete em relação às metas e nas regras das RV's, que mudam a cada momento, aparentando um desnorteamento na gestão comercial.
Incertezas. Mudam posicionamentos de forma intempestiva.
Tática comercial sem estratégia clara ou mesmo com estratégias equivocadas.
Ataque a direitos, gerando passivo e descrédito.
(o que mais? Me ajudem a completar a lista de maldades!)

Coloque tudo numa panela de pressão e teremos uma grande mobilização na campanha salarial. O sentimento dos colegas é de uma greve do acerto de contas.

Estamos enfrentando uma diretoria intransigente, que se esconde atrás da FENABAN (negociação nacional).
No último período mostra uma postura de enfrentamento às demandas dos trabalhadores.
Por isso precisamos muita unidade, não nos perdendo em disputas irracionais.
A razão tem que vigorar na construção das táticas de luta.
A emoção deve imperar para conduzir nossa energia coletiva.
A Campanha Salarial da categoria ocorre em dois momentos simultâneos.
Junto à mesa de negociações da FENABAN, que unifica a categoria nacionalmente, onde a principal força do lado dos banqueiros são os bancos privados. E na mesas específicas, principalmente em relação aos bancos públicos.
A greve foi indicada para dia 30 de setembro.
É importante o engajamento no movimento que deve ocorrer em todo imenso Brasil.
Mas também devemos pressionar o Banrisul a ser objetivo na mesa de negociações, respondendo as demandas específicas.
É um momento de ação coletiva, de muita mobilização e, acima de tudo, unidade.
Devemos ter tranquilidade, debatendo à exaustão e construindo ações que conduzam a categoria para objetivos comuns.
Vamos à luta pois, JUNTOS SOMOS FORTES!