Sou
bancário e quero democracia. Pois sem democracia não há conquista
para os trabalhadores. Pelo contrário, a história mostra, que
amargamos profundas perdas.
Sou
bancário e não tolero corrupção, nenhum tipo de mal feito. Minha
ojeriza à corrupção não é seletiva, é indignação quanto a
qualquer ato de desvio de conduta, doa a quem doer, assim ensinou meu
pai.
Sou
bancário e não tolero injustiça. Corruptos rasgam a constituição
e destituem uma pessoa honesta, legitimamente eleita pela maioria. Já
vi muitas injustiças no dia a dia de trabalho. Colegas injustamente
demitidos, sem direito de defesa e colegas com medo de testemunhar a
favor do injustiçado.
Sou
bancário e sendo trabalhador, estou do lado dos trabalhadores e
nunca do lado dos patrões e das elites que exploram há séculos o
povo. Não posso participar e concordar com iniciativas apoiadas pela
FIESP, FIERGS, FENABAN, Itaú, os patrões que nos sugam. Dando duas
raciocinadas já daria para entender o que está por trás do golpe;
Sou
bancário e não sou trouxa. Não vou à rua para defender um golpe à
constituição comandado por corruptos contumazes, com provas
provadas, protegidos pela mídia golpista. Eduardo Cunha, Aécio,
Serra, Temer, Bolsonaro e muitos mais. Por favor, né!
Sou
bancário e sei o que significa a tentativa de impeachment. Procuro
me informar e sei que os golpistas sequer escondem seus objetivos.
Entregar Pré-sal; privatizar bancos públicos (PL 555),; terceirizar
(PL 4330); acabar com a CLT (13°; FGTS); abolir os programas
sociais, etc. Está escrito!
Sou
bancário e não ignoro a realidade por uma raiva emocional que não
se sustenta na realidade. Tem que ser muito sadomasoquista para
apoiar uma tentativa dessas, é tiro no pé, vai virar contra.
Sou
bancário, acredito na fraternidade, na união de classe, na luta
coletiva, e sei identificar quem é contra mim, minha família e meus
amigos: os banqueiros, as elites desse país que enquanto damos nosso
suor para desenvolver a nação, tomam champagne e desfrutam uma vida
de glamour.
Sou
bancário e quero uma mudança na política econômica. É
inadmissível uma política recessiva que beneficia o rentismo
prejudicando os trabalhadores e sei que agora essa visão está
totalmente no poder e vai aprofundá-la.
Sou
bancário e defendo uma reforma política, única forma de acabar com
a corrupção e empoderar o povo. Hoje o modelo eleitoral brasileiro
serve às elites corruptas.
Sou
bancário e não fujo à luta justa. Estarei sempre do lado dos
trabalhadores, nunca do lado de quem nos explora. Não acredito nesse
conto de fadas para adultos que muitos desavisados estão
incorporando na mais pura ignorância (e olha que são “informados”
- pena que a fonte é corrupta também– Rede Globo, corrompe as
mentes, os políticos e não paga os impostos devidos).
Nenhum comentário:
Postar um comentário