A
atitude Diretoria do Banrisul conduziu para a campanha salarial
tornar-se um verdadeiro acerto de contas.
A
postura de enrolação nas negociações específicas aprofundam a indignação.
Enquanto
os Bancos e grandes empresas elaboram estratégias de médio e longo
prazo, a gestão do Banco parece ter um atuação meramente tática,
constantemente apagando incêndios, em sua maioria, produzidos por
eles mesmos. A qualquer fumaça se assustam e mudam rumos.
Conduzem
uma estratégia comercial cambaleante, causando uma impressão de
poucas convicções.
Essa
realidade causa insegurança entre o funcionalismo.
A
gestão de RH não foge a essa análise.
As
idas e vindas do Plano de Carreira é exemplar.
Pauta
de várias Campanhas Salariais e de inúmeras negociações.
Em
várias situações sinalizavam para a conclusão e implementação,
mas sempre acabaram por frustrar essas expectativas.
No
início de 2014, por fim, parecia que o novo Plano seria parido. O
Banco apontava para a apresentação de uma proposta final e começar
a implementar o processo do novo Plano ainda em 2014.
Mas,
sabendo dos maus resultados do primeiro trimestre de 2014 (só
ficaram sabendo das dificuldades no final de trimestre? É de
pasmar!) , deram mais uma guinada, não honraram a palavra empenhada.
Parem
as máquinas! Não tem mais Plano este ano; mudem as regras e apertem
nas RV's; pressionem os funcionários a produzir à exaustão; controlem os gastos, mesmo que isso signifique afetar
atendimento aos clientes; aumentem o passivo se for necessário,
justificando enfrentá-lo.
Pois
bem, vemos que os resultados não estão sendo tão catastróficos.
Isso
tudo está gerando desmotivação e indignação.
E
cresce o sentimento de, nesta Campanha Salarial, ser o momento de
acertarmos as contas:
Frustração
com promessas não cumpridas, especialmente em relação ao Plano de
Carreira;
O
aperto do torniquete em relação às metas e nas regras das RV's,
que mudam a cada momento, aparentando um desnorteamento na gestão
comercial.
Incertezas.
Mudam posicionamentos de forma intempestiva.
Tática
comercial sem estratégia clara ou mesmo com estratégias
equivocadas.
Ataque
a direitos, gerando passivo e descrédito.
(o
que mais? Me ajudem a completar a lista de maldades!)
Coloque
tudo numa panela de pressão e teremos uma grande mobilização na
campanha salarial. O sentimento dos colegas é de uma greve do acerto
de contas.
Estamos
enfrentando uma diretoria intransigente, que se esconde atrás da
FENABAN (negociação nacional).
No
último período mostra uma postura de enfrentamento
às demandas dos trabalhadores.
Por
isso precisamos muita unidade, não nos perdendo em disputas
irracionais.
A
razão tem que vigorar na construção das táticas de luta.
A
emoção deve imperar para conduzir nossa energia coletiva.
A
Campanha Salarial da categoria ocorre em dois momentos simultâneos.
Junto
à mesa de negociações da FENABAN, que unifica a categoria
nacionalmente, onde a principal força do lado dos banqueiros são os
bancos privados. E na mesas específicas, principalmente em relação
aos bancos públicos.
A
greve foi indicada para dia 30 de setembro.
É
importante o engajamento no movimento que deve ocorrer em todo imenso
Brasil.
Mas
também devemos pressionar o Banrisul a ser objetivo na mesa de
negociações, respondendo as demandas específicas.
É
um momento de ação coletiva, de muita mobilização e, acima de
tudo, unidade.
Devemos
ter tranquilidade, debatendo à exaustão e construindo ações que
conduzam a categoria para objetivos comuns.
Vamos
à luta pois, JUNTOS SOMOS FORTES!