Nos tempos que se avizinham, a vitalidade do sindicalismo aferir-se-á pela capacidade para si autotransformar, por iniciativa própria e não a reboque da iniciativa dos outros, antecipando as oportunidades em vez de reagir à beira do desespero, acarinhando a crítica e respeitando a rebeldia quando ela vem de sindicalistas dedicados e com provas dadas. (Boaventura de Souza Santos)
Software Livre é um modelo baseado na solidariedade, na socialização do conhecimento e na distribuição dos resultados produzidos.
Software Livre é liberdade.
Portanto o movimento sindical, que busca a mudança social, precisa engajar-se de forma ativa e efetiva nesse movimento.
E a categoria bancária tem a responsabilidade de ser vanguarda nesse intento. É um dos setores onde a tecnologia é utilizada de forma mais intensiva.
Nosso principal instrumento de trabalho é o computador e o uso da tecnologia é exercido para aumentar a exploração e o controle sobre os bancários.
Devemos usar as vantagens da tecnologia para criar consciências críticas, protagonismos sociais, com estratégias de resistência e transformação ao modelo imposto.
Estamos trabalhando pela viabilização de uma alternativa concreta, buscando inserir a questão tecnológica no contexto sindical.
Assim estamos fortalecendo nossas ações, buscando a defesa dos direitos, qualificando os serviços à categoria, e contribuindo para um mundo com inclusão social e igualdade no acesso aos avanços tecnológicos.
Além disso...
Através do fornecimento do código-fonte, o usuário tem a liberdade de executar, copiar, distribuir, estudar, modificar e aperfeiçoar o programa, o que contribui para que se chegue a programas de alta qualidade e performance.
Permite o desenvolvimento de softwares específicos e eficazes, que atendam plenamente suas necessidades de forma barata e confiável.
São programas seguros, livres de vírus, com compatibilidade entre as versões e não precisam de equipamentos de última geração para utilizá-los.
São programas seguros, livres de vírus, com compatibilidade entre as versões e não precisam de equipamentos de última geração para utilizá-los.
Me livrei do técnico, que eu pagava quase que semanalmente, pois o windows sempre “dava pau”. Ou era virus; a famigerada tela azul; etc. Sem falar do computador que com o tempo “ficava pesado”, forçando upgrade ou trocar de “máquina”.
Tenho orgulho de participar do SindBancários que busca, na prática, contribuir para superar a dependência de monopólios, desenvolvendo soluções tecnológicas para a categoria sendo abertas à sociedade. Para além do discurso, operamos quase que totalmente utilizando software livre, economizando recursos, sem perder em performance.